Ao afirmar, na festa de comemoração dos 35 anos do PT, em
Belo Horizonte, que “estamos assistindo à repetição de um filme com final
conhecido”, numa associação do mensalão com o petrolão, o ex-presidente Lula
não só atribui pouca relevância a este que, na
avaliação de muitos analistas, se apresenta como o maior escândalo de corrupção
da história republicana brasileira, como insinua que o referido processo terá
um julgamento apenas político, com objetivo claro de atingir a imagem do
partido.
Na
avaliação do petista, que afirmara durante a tramitação do processo do mensalão
não ter havido pagamento de mesada a parlamentares, em troca de apoio político
no Congresso Nacional, pessoas estariam sendo acusadas por meio da imprensa,
com base em vazamentos seletivos de uma investigação à qual somente alguns têm
acesso. “Não há contraditório, não há direito de defesa. E quando o caso chegar
às instâncias finais da Justiça, certamente o julgamento já foi feito pela
imprensa, os condenados já foram punidos. Restará apenas executar a sentença,
como nós já vimos nesse país”, disse.
Num
discurso lido, o maior líder do petismo fez duras críticas a atuação da Polícia
Federal e saiu em defesa de João Vaccari Neto, atual tesoureiro do Partido dos
Trabalhadores, que fora levado para prestar depoimento nas primeiras horas desta
última quinta-feira, atendendo a determinação judicial de condução coercitiva
do dirigente partidário.
Se dizendo indignado, Lula reiterou a afirmação que fizera em comparação com o processo do mensalão, de que “estão repetindo o mesmo ritual que eu vejo nesse Brasil desde 2005, quando começaram as denúncias que eles chamaram de mensalão. Toda quinta-feira começam a sair boatos. Na sexta-feira sai a denúncia, é publicado pelas revistas. Sai na televisão no sábado. No domingo, o massacre pela imprensa. E na segunda-feira começa um outro assunto, para na outra semana começar tudo outra vez. É um ritual. Está se repetindo.”
Se dizendo indignado, Lula reiterou a afirmação que fizera em comparação com o processo do mensalão, de que “estão repetindo o mesmo ritual que eu vejo nesse Brasil desde 2005, quando começaram as denúncias que eles chamaram de mensalão. Toda quinta-feira começam a sair boatos. Na sexta-feira sai a denúncia, é publicado pelas revistas. Sai na televisão no sábado. No domingo, o massacre pela imprensa. E na segunda-feira começa um outro assunto, para na outra semana começar tudo outra vez. É um ritual. Está se repetindo.”
O
ex-presidente falou à platéia que o objetivo da oposição é o ataque sistemático
à maior empresa petrolífera do mundo, sem se incomodar com os prejuízos que
esta ação possa resultar aos cofres da Companhia, com sérias consequências à
economia brasileira, numa atitude que visa atingir o principal partido da coalizão que
governa o Brasil há doze anos, no caso o PT.
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