O
ano começa, e já é perceptível a luta que os dois principais partidos da base
de sustentação do governo da presidenta Dilma Rousseff, PT e PMDB, travam para
formar o palanque oficial na disputa do pleito municipal de outubro próximo; de olho, num médio prazo, na aliança que será
construída para as eleições gerais de 2014.
Como
se sabe, o pleito municipal é uma prévia para a formação de palanques fortes na
disputa dos governos estaduais, e, principalmente, da Presidência da República,
quando se leva em conta para a consolidação dessas alianças a estrutura
eleitoral que cada agremiação partidária tem a oferecer.
Com
um número menor de prefeitos, embora com estrutura em todos os municípios
brasileiros, o PT tenta encostar no PMDB, que, hoje, tem um número maior de
gestores municipais; investindo, maciçamente, nas Capitais e em cidades com
mais de 200 mil eleitores, com vistas a perseguir o projeto idealizado pelo
ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, que construiu ao longo da sua história
um projeto de poder para o Partido dos Trabalhadores que consiste em governar o
Brasil por um período de 20 anos.
Mesmo
em tratamento contra um câncer de laringe, o ex-presidente Lula não descuida um
só instante da agenda política, e tem recebido, com freqüência, em seu
apartamento de São Bernardo do Campo e no Instituto da Cidadania, que preside, os
principais atores da política brasileira, em constante costura para a formação
de alianças que garantam, onde for possível, a manutenção, e até ampliação, da
coalizão que governa o Brasil a partir de 2002.
Nenhum comentário:
Postar um comentário