segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Disputa entre partidos da base aliada

Por Damião Gomes


O ano começa, e já é perceptível a luta que os dois principais partidos da base de sustentação do governo da presidenta Dilma Rousseff, PT e PMDB, travam para formar o palanque oficial na disputa do pleito municipal de outubro próximo;  de olho, num médio prazo, na aliança que será construída para as eleições gerais de 2014.

Como se sabe, o pleito municipal é uma prévia para a formação de palanques fortes na disputa dos governos estaduais, e, principalmente, da Presidência da República, quando se leva em conta para a consolidação dessas alianças a estrutura eleitoral que cada agremiação partidária tem a oferecer.

Com um número menor de prefeitos, embora com estrutura em todos os municípios brasileiros, o PT tenta encostar no PMDB, que, hoje, tem um número maior de gestores municipais; investindo, maciçamente, nas Capitais e em cidades com mais de 200 mil eleitores, com vistas a perseguir o projeto idealizado pelo ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, que construiu ao longo da sua história um projeto de poder para o Partido dos Trabalhadores que consiste em governar o Brasil por um período de 20 anos.

Mesmo em tratamento contra um câncer de laringe, o ex-presidente Lula não descuida um só instante da agenda política, e tem recebido, com freqüência, em seu apartamento de São Bernardo do Campo e no Instituto da Cidadania, que preside, os principais atores da política brasileira, em constante costura para a formação de alianças que garantam, onde for possível, a manutenção, e até ampliação, da coalizão que governa o Brasil a partir de 2002.

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