sábado, 31 de agosto de 2013

Eles serão protagonistas em 2014

Por Damião Gomes



O mapa eleitoral de 2014 começa a se desenhar. Os palanques começam a ser montados nos estados com vistas a fortalecer nomes e grupos que almejam conduzir os destinos políticos e administrativos do país, a partir do pleito que se avizinha. Aliados históricos poderão desembarcar noutros agrupamentos em busca de maiores espaços e melhores acomodações, que lhes assegure uma melhor fatia na divisão do bolo – objeto de cobiça das agremiações partidárias, sem exceção. De igual modo, não seria estranha uma aliança que envolvesse adversários históricos, com perfil ideológico diverso, com vistas a assegurar a conquista pura e simplesmente do Poder.

De um lado, há a pretensão da atual Chefe do Executivo brasileiro de pleitear a renovação de seu mandato -  no que consiste numa pretensão legítima, conforme estabelece a Constituição Federal; e de outro, há o desejo de algumas lideranças emergentes de se apresentar ao povo brasileiro como opção para representá-lo na disputa do pleito presidencial de 2014. Há ainda os que buscam retornar ao comando da nação, numa gangorra que envolve os dois principais partidos políticos do Brasil – PT e PSDB -, que lutam incessantemente para atrair para si a pecha de melhor gestor público.

Com base nesta leitura é possível que tenhamos o PSB – Partido Socialista Brasileiro, aliado histórico do PT, partido que governa o Brasil desde 2003, disputando o pleito em faixa própria com o governador Eduardo Campos, de Pernambuco, ou até mesmo como companheiro de chapa do tucano Aécio Neves, do PSDB, numa composição que envolveria ainda o PPS de Roberto Freire, o Democratas, e, possivelmente, o PDT, que tem adotado um certo distanciamento do atual governo, em que pese ser o patrocinador da indicação do ministro Monoel Dias, do Trabalho; e fazer parte de sua base  política no Congresso Nacional.

Neste contexto ainda teríamos espaço para uma possível candidatura da ex-petista Marina Silva, que luta para ser candidata mais uma vez à Presidência da República como representante da Rede Sustentabilidade, cuja agremiação partidária está em fase de criação e enfrenta o pior dos adversários que é a exigüidade do tempo – uma vez que para está em condições de elegibilidade para o pleito de 2014 é condição sine qua nom obter registrio de filiação partidária até 5 de outubro próximo.

Além dessas candidaturas que tentam se viabilizar, existem àquelas que se apresentam ao eleitorado, como forma de se contrapor à projetos que consideram inadequados para o exercício do poder, bem como os que consideram marcar presença no pleito e se afirmar para disputas futuras.

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