O mapa eleitoral de 2014
começa a se desenhar. Os palanques começam a ser montados nos estados com
vistas a fortalecer nomes e grupos que almejam conduzir os destinos políticos e
administrativos do país, a partir do pleito que se avizinha. Aliados históricos
poderão desembarcar noutros agrupamentos em busca de maiores espaços e melhores
acomodações, que lhes assegure uma melhor fatia na divisão do bolo – objeto de
cobiça das agremiações partidárias, sem exceção. De igual modo, não seria
estranha uma aliança que envolvesse adversários históricos, com perfil ideológico
diverso, com vistas a assegurar a conquista pura e simplesmente do Poder.
De um lado, há a pretensão da
atual Chefe do Executivo brasileiro de pleitear a renovação de seu mandato
- no que consiste numa pretensão
legítima, conforme estabelece a Constituição Federal; e de outro, há o desejo
de algumas lideranças emergentes de se apresentar ao povo brasileiro como opção
para representá-lo na disputa do pleito presidencial de 2014. Há ainda os que
buscam retornar ao comando da nação, numa gangorra que envolve os dois
principais partidos políticos do Brasil – PT e PSDB -, que lutam
incessantemente para atrair para si a pecha de melhor gestor público.
Com base nesta leitura é
possível que tenhamos o PSB – Partido Socialista Brasileiro, aliado histórico
do PT, partido que governa o Brasil desde 2003, disputando o pleito em faixa
própria com o governador Eduardo Campos, de Pernambuco, ou até mesmo como
companheiro de chapa do tucano Aécio Neves, do PSDB, numa composição que
envolveria ainda o PPS de Roberto Freire, o Democratas, e, possivelmente, o PDT,
que tem adotado um certo distanciamento do atual governo, em que pese ser o patrocinador da indicação do ministro Monoel Dias, do Trabalho; e fazer
parte de sua base política no Congresso
Nacional.
Neste contexto ainda
teríamos espaço para uma possível candidatura da ex-petista Marina Silva, que
luta para ser candidata mais uma vez à Presidência da República como
representante da Rede Sustentabilidade, cuja agremiação partidária está em fase
de criação e enfrenta o pior dos adversários que é a exigüidade do tempo – uma vez
que para está em condições de elegibilidade para o pleito de 2014 é condição sine qua nom obter registrio de filiação
partidária até 5 de outubro próximo.
Além dessas candidaturas que
tentam se viabilizar, existem àquelas que se apresentam ao eleitorado, como
forma de se contrapor à projetos que consideram inadequados para o exercício do
poder, bem como os que consideram marcar presença no pleito e se afirmar para
disputas futuras.
Nenhum comentário:
Postar um comentário