A
Paraíba poderá ser contemplada com uma cadeira na Esplanada dos Ministérios, em
Brasília, por ocasião da reforma ministerial que a presidente Dilma Rousseff já
iniciara com as posses de Aloísio Mercadante e de Marco Antonio Raupp, nos
ministérios da educação e da Ciência e Tecnologia, respectivamente, ocorridas
nesta semana. Trata-se da possível nomeação do deputado paraibano e atual líder
do Partido Progressista na Câmara dos deputados, Agnaldo Ribeiro, para ocupar o Ministério das Cidades, no lugar
do também deputado Mário Negromonte, do PP da Bahia, que não estaria agradando
ao Planalto, além de ter tido o nome de alguns auxiliares envolvidos em
denúncias de corrupção, fato que levou o Governo a demitir o chefe de gabinete
do ainda ministro, o senhor Cássio Peixoto.
Agnaldo
Ribeiro conquistou a simpatia do Palácio do Planalto durante o período em que
liderou (ainda lidera, é verdade) a bancada do Partido Progressista na Câmara
dos Deputados, quando aquele partido esteve majoritariamente empenhado na
aprovação de matérias de interesse do Governo, a exemplo da votação do Código
Florestal, cujo projeto enfrentou uma forte resistência na base de sustentação
do Governo nas duas casas do Congresso Nacional, de modo especial no Senado
Federal, onde a oposição detém um maior poder de fogo.
Com
a escolha de Agnaldo Ribeiro para comandar o Ministério das Cidades, a Paraíba
voltaria a se destacar no cenário nacional, posição que ostentou há algum tempo
atrás quando esteve representada na equipe ministerial, no governo do então presidente
Fernando Henrique Cardoso, com Cícero Lucena e Fernando Catão, que assumiram a
Secretaria Especial de Políticas Regionais, que à época tinha status de
ministério. A classe política paraibana deveria, independente de coloração
partidária, se unir em torno do nome de
Agnaldo Ribeiro para ocupar tão relevante cargo na esfera federal. É o que se
espera.
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