
Desse
modo, a chefa do Executivo brasileiro aproveitaria o ano eleitoral para
antecipar a saída obrigatória daqueles integrantes do governo que têm
pretensões de concorrer às eleições municipais de 2012, para promover um
rearranjo na equipe, e, assim, aproveitar a oportunidade para se livrar de
auxiliares incômodos que têm sido alvo de denúncias de corrupção e desvio de
conduta no exercício do cargo.
Comenta-se,
também, que Dilma almeja com essa reforma substituir auxiliares remanescentes
da gestão Lula, que estariam com um rendimento aquém do esperado e impedindo a
administração de ter o carimbo da presidenta; sem, com isso, criar fissuras com
o ex-presidente, a quem é muito grata pela oportunidade de sucedê-lo na
Presidência da República.
A
tese da reforma teria o objetivo, ainda, de fortalecer algumas candidaturas nos
principais Colégios Eleitorais do país, a exemplo de São Paulo e Rio de
Janeiro, com vistas a ampliar ainda mais a já robusta base governista; e, no
caso especialmente da capital paulistana desalojar do Poder o esquema liderado
pelo PSDB, que a governa há oito anos, desde a derrota da então prefeita e
atual senadora Marta Suplicy, nas eleições de 2004, em que a petista concorreu à reeleição e não obteve êxito.
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